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Starcraft II: Wings of Liberty é Lançado, e fãs esperam 4 horas na fila para comprar o Novo Game da Blizzard

A espera de 12 anos pela continuação do game de estratégia em tempo real “Starcraft” fez com que cerca de 300 fãs esperassem mais de 4 horas na fila para serem os primeiros a adquirir o game no Brasil. Um evento realizado na cidade de São Paulo marcou o lançamento de “Starcraft II: Wings of Liberty”, da produtora Blizzard, no primeiro minuto desta terça-feira (27) no país.

O editor de imagens Yuri Ferreira, de 23 anos, da capital paulista chegou às 20h da segunda-feira (26) para garantir lugar na fila que deu voltas na livraria onde ocorreu o lançamento e ser o primeiro brasileiro a comprar “Starcraft II”. “Valeu a pena esperar. Eu estava mais preocupado em estar com o jogo nas mãos”, disse. “Vou passar a noite jogando e vou dar um jeito de levar o computador para o trabalho para continuar as partidas. Para mim, este lançamento mostra a importância que a Blizzard dá para o mercado do país. Eles perceberam que há muitos brasileiros jogando e agora estão presentes no país. Fico feliz com o prestígio”.

No evento ainda estava Fausto de Martini, diretor de arte da Blizzard, que trabalhou nas “cinematics”, as animações geradas por computador que contam mais sobre a história do game. Ele autografou pôsteres para os gamers que ficaram até 2h da madrugada para adquirir uma cópia do game que Steve Huot, diretor de operações da Blizzard para a América Latina, disse que ficou surpreso com a quantidade de fãs que estavam no lançamento. “O retorno dos fãs no Brasil é impressionante. Não poderíamos estar mais felizes com este resultado e com a comunidade dos nossos títulos que sempre apóiam o que fazemos não importa o país onde eles estejam”.

O lançamento de “Starcrat II” ocorreu simultaneamente no Brasil, América do Norte, Europa, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Chile, Argentina, Cingapura, Indonésia, Malásia, Filipinas, e nas regiões de Taiwan, Hong-Kong e Macau. No país, ele custa R$ 50 e garante 180 dias de jogo tanto no modo para um jogador (off-line) quanto para partidas pela internet. O “upgrade” para a edição ilimitada, que será feito por download, deverá custar R$ 70 – além do que foi pago pela edição com limite. O game com acesso ilimitado deve custar R$ 105 no Brasil há ainda opção de pagar uma mensalidade de R$ 10 para ter acesso ao jogo.

DIA 27 – StarCraft II: Wings of Liberty

Falar de StarCraft é recuar 12 anos no tempo e perceber como um jogo de estratégia em tempo real foi tão importante para definir um género. É tentar perceber como ainda passado tanto tempo é um dos jogos que mais jogadores reúne em torneios e batalhas intensas que muitos tentam alcançar mas sem sucesso… nomeadamente, eu!

Não sou propriamente um zero à esquerda, e já consegui ganhar alguns combates, mas a verdade é que são mais aqueles que perco, por vezes ainda numa fase inicial do jogo, do que aqueles que ganho a grande esforço. Se isso torna o jogo menos divertido ou menos entusiasmante do que supostamente deveria ser? Bem pelo contrário!

Talvez seja essa a magia de StarCraft. Talvez seja a vontade de conseguir eliminar a facção inimiga, ou as várias facções inimigas, que nos fazem gostar de continuar a bater contra uma barreira invisível que nos impede de alcançar a vitória. Se estivéssemos a falar de um outro jogo onde nunca, ou raras vezes, alcançávamos o sucesso, provavelmente as coisas fossem diferentes. Quem sabe, nem valeria a pena o esforço de tentar perceber onde estamos a falhar e como podemos melhorar, mas StarCraft permite mesmo isso, e é por ter sido tão bem construído que não só continua a ser extremamente viciante, mesmo que estejamos constantemente a perder, como também é um jogo que tem vindo a servir de inspiração e molde a tantos outros RTS que surgiram nos anos que se seguiram.

Este jogo continua a funcionar na nossa cabeça mesmo após o termos abandonado. Ficamos a pensar o que poderíamos ter feito para eliminar o largo grupo de inimigos que decidiu atacar-nos de surpresa, ou tentar perceber como é que eles foram criados tão depressa. Se eu tivesse atacado pelo lado contrário, talvez tivesse feito danos irreversíveis à base inimiga e não tinha visto a minha base ser pulverizada.

Portanto, não é de estranhar que 12 anos após o lançamento do jogo original, que tanto sucesso e aplausos trouxe à Blizzard, os jogadores se sintam entusiasmados e, finalmente, satisfeitos ao saber que a sequela deste jogo inter-galáctico vai finalmente chegar ao Windows e Mac.

Mas então que esperar de StarCraft II? A questão mantêm-se no que diz respeito ao modo single player deste jogo de estratégia em tempo real (RTS), mas, do pouco que se sabe, podemos confirmar que as três raças do jogo original estão de volta, mais concretamente os Protoss, Zerg e Terran, e vão continuar a existir três capítulos que abordam uma história própria de cada uma delas.

Além de trazerem de volta muito do que tornou bem sucedido o StarCraft original, um novo editor de níveis vai ser implementado e promete ser uma ferramenta bastante atraente para quem procure criar o seu próprio jogo e outras modificações para StarCraft II. Será até possível criar um jogo de acção na terceira pessoa com elementos de role-playing. Tudo bom motivos para deixar os jogadores ansiosos por esta nova sequela.

Mas é o modo multiplayer que deixa tudo e todos a salivar. É esse modo de jogo que ajudou StarCraft a tornar-se num marco dos videojogos e é isso que a Blizzard Entertainment pretende voltar a fazer em StarCraft II, tornando esta sequela no derradeiro jogo competitivo que todos vão querer jogar.

Do que já pude presenciar, esse patamar está, praticamente, alcançado! As três raças continuam bem distintas e aquela que escolhermos terá, obrigatoriamente, uma abordagem diferente por parte do jogador. Consoante a nossa raça, e as raças adversárias, teremos de pensar novamente em estratégias que nos guiem à vitória.